segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
quarta-feira, 18 de novembro de 2015
Museu de História da Medicina do Rio Grande do Sul (MUHM) e Centro Histórico-Cultural Santa Casa (CHC)
MUHM
![]() | |
O Hospital Beneficência
Portuguesa foi a segunda instituição médica de Porto Alegre. Teve seu primeiro
paciente em 1853. Durante seus 10 primeiros anos de existência era privado, e
atendia principalmente seus sócios. Em 1873 ocorreu uma enchente e a
instituição coloca-se a disposição para atender desabrigados e cada vez mais,
no decorrer dos anos, o hospital vai se tornando aberto à população.
O Museu nasceu a partir do Sindicato Médico de Porto Alegre
(SIMERS). Em 2006 já dispunha de acervo, mas apenas em 2007 passa a
localizar-se na Av. Independência, onde permanece atualmente. O MUHM dispõe da
história da medicina do Estado, contendo em seu acervo apetrechos médicos e
outros relacionados à prática da medicina, além de um acervo arquivístico e
bibliográfico.
|
Algumas imagens: |
![]() |

Centro Histórico-Cultural Santa Casa
A Santa Casa foi fundada em 1803, uma
instituição filantrópica que atendia a comunidade. Muitas vezes sua própria
história é confundida com a da de Porto Alegre, devido aos seus dois séculos de
vida. Até o início do século XIX, a cidade não dispunha de nenhum hospital,
sendo assim, a Santa Casa o primeiro de Porto Alegre.
O Centro Histórico-Cultural foi fundado em
2013, fica localizado nas casas anexas a Santa Casa, na Avenida Independência.
Além das exposições, conta com uma biblioteca, teatro, salas multiplos usos.
Comunica a história da instituição desde o início, até mesmo através de
escavações arqueológicas feitas no terreno.
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
O Museu Joaquim José Felizardo
O Museu Joaquim José
Felizardo, foi fundado em 1979, com intuito de guardar a história de Porto
Alegre.
![]() |
O Solar Lopo
Gonçalves
"Solar"
era um tipo de residência construída para famílias abastadas no século XIX. Constituídos de um pavimento superior, destinados à área social e
aposentos íntimos no andar térreo, e uma espécie de porão que abrigava os
escravos. Lopo
Gonçalves Bastos construiu o Solar na propriedade de seu sogro. Originalmente,
o Solar possuía quatro cômodos: sala de visitas, um corredor que levava a dois
dormitórios e uma sala de jantar. Passando para outras gerações, o Solar
pertenceu à família Gonçalves Bastos até 1946.
O Museu
O
prédio foi tombado em dezembro de 1979, e em 1980 iniciou sua restauração. Então, em 1982, o Museu foi inaugurado. Chamado
originalmente de Museu de Porto Alegre, teve seu nome modificado em 1993, por
lei municipal, em homenagem ao historiador e criador da Secretaria Municipal de
Cultura. Em
2007 foi reinaugurado, depois de passar por restauro, possuindo atualmente
exposições que contam a história do desenvolvimento urbano de Porto Alegre. O Museu
também possui um grande acervo fotográfico e arqueológico.
Algumas fotos:
terça-feira, 3 de novembro de 2015
O Mercado Público de Porto Alegre
![]() |
A História
Na época da construção do prédio, devido ao regime de Escravidão do Brasil, foi usada mão de obra escrava. Assim, o centro da cidade ao longo do tempo foi uma espécie de território negro, onde até hoje o Mercado exerce uma função religiosa. Devido à significação em todos os anos de sua história e cultura negra, hoje encontramos no centro dele uma espécie de símbolo, onde são feitas diariamente oferendas com moedas e balas de mel.
domingo, 18 de outubro de 2015
Pinacoteca Aldo Locatelli

História
A
Pinacoteca Aldo Locatelli fica localizada em Porto Alegre. Em seu acervo artístico e histórico, reúne a
vida política e artística do Rio Grande do Sul.
A origem da coleção foi formada pela Câmara Municipal de Porto Alegre
desde o final do século XVIII. Era ela que encomendava quadros para adornar
suas paredes. Nas pinturas era evocado o poder político por meio de
representações da família real, de heróis militares e de presidentes da Câmara. Naquela
época, assim como em outras cidades brasileiras, a Câmara Municipal era
responsável pela gestão do ambiente urbano. Com a implantação da República e a instituição
da Prefeitura, prosseguiram as aquisições. Desde 1901, o Paço Municipal exibe
as obras. Assim, nos anos 40, a Pinacoteca ficou conhecida pela excelência das
obras expostas. A partir da década de 1970, começaram a ocorrer exposições
abertas ao público e o oferecimento de visitas de escolares.
Em
novembro de 1974, a Pinacoteca recebe o nome de Aldo Locatelli em memória ao
italiano que teve uma reconhecida trajetória no ensino e na produção artística
em Porto Alegre. No final dos anos 70, com a censura, a arte perde espaço e as
salas do acervo passam a ser ocupadas por atividades burocráticas. As condições
em que foram guardadas as obras passaram a ser péssimas. Em decorrência disso,
poucos anos depois, foi feito um acordo entre o Município de Porto Alegre e o
Estado do Rio Grande do Sul e o acervo é transferido para o Museu De Artes do
Rio Grande do Sul (MARGS), onde passou por diversos anos esquecidos na reserva
técnica. Entre 1990 e o início de 2000, as obras passaram a ser expostas
regularmente na Sala Berta-Locatelli no MARGS. A partir da restauração do Passo
Municipal (2000/2003) e a doações feitas por artistas particulares
colecionadores, às obras voltam a fazer parte Pinacoteca.
Fotos da atual exposição
domingo, 20 de setembro de 2015
Praça da Matriz e o Museu Júlio de Castilhos
O encontro da semana passada teve início na Praça da
Matriz. Assim como na Praça da Alfândega, ela surgiu no início da povoação de
Porto Alegre. Ambas ficam localizadas no Centro Histórico de Porto Alegre.
O monumento representa a marca do Regime Republicano
em Porto Alegre. Foi encomendado três dias após a morte de Castilhos (1903),
por Borges de Medeiros, mas inaugurado somente em 1913. Assim, Borges convidou
Décio Villares e o pediu para que representasse três fazes da vida de
Castilhos. O monumento tem diversos signos. Ao redor de suas três
representações estão outras quatro estátuas que representam valores ou emoções.
Entre eles: o civismo (representando o amor à Pátria), a coragem, a prudência e
a firmeza. No seu topo há uma estátua
O Museu
O prédio
onde hoje é o MJC foi à última casa onde Júlio de Castilhos residiu. O museu
foi inaugurado em 1903, inicialmente chamado de Museu do Estado, passou a ser
chamado de Museu Júlio de Castilhos em 1907. Atualmente temos a exposição
permanente com os mobiliários do quarto de Júlio de Castilhos. Também
encontramos algumas peças arqueológicas referentes à história do Rio Grande do
Sul.
Algumas
fotos retiradas:
![]() |
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
Museu, Patrimônio e Cidade - A Praça da Alfândega e os museus à sua volta
O primeiro encontro teve o intuito de contar a história de Porto Alegre, dando foco principalmente para a Praça da Alfândega e seus arredores.
A praça surgiu no
final do século XVIII e foi um dos principais pontos da cidade. Localizada
próxima ao Cais do Porto esteve sempre ligada as suas funções. Porto Alegre era
considerada uma cidade de passagem, justamente por sua localização no estado. Com a construção de
hotéis, cinemas, clubes e restaurantes, a praça passou a ser um dos principais
pontos de socialização entre a população porto alegrense. Entre eles: o Grande
Hotel, o Cinema Guarany e o Clube do Comércio. Mas infelizmente nem todos se mantiveram
erguidos.
![]() |
| Clube do Comércio |
![]() |
| Cinema Guarany |
![]() |
| Grande Hotel |
Hoje ao redor da
praça encontramos três museus: o museu se Arte do Rio Grande do Sul Aldo
Malagoli (MARGS), Museu dos Direitos Humanos e o Santander
Cultural. Quando nos deparamos com esses prédios históricos, encontramos
uma arquitetura que remete riqueza e glamour. Grande parte da população
não tem conhecimento sobre esses museus, nem mesmo sabem que a entrada é
gratuita. Existe a necessidade da interação da população com os museus, talvez,
basta a eles tomarem medidas para que se tornem mais chamativos ao público.
Inúmeras pessoas passam diariamente pela praça e nem sequer sabem da existência
desses museus.
Registros das visitas:
MARGS
MDHM
Santander Cultural
terça-feira, 30 de junho de 2015
Visita Técnica: Parque Nacional Aparados da Serra
O Parque Nacional Aparados da Serra fica localizado em Cambará do Sul. A visita técnica nos proporcionou um novo olhar sobre museus. Descobrimos uma nova tipologia de museu, o Museu de Território. Este tipo de museu valoriza os processos naturais e culturais e da ênfase entre os diversos componestes de um ecossistema. Um leque de possibilidades nos foi apresentado, pensar um parque nacional como museu é uma experiência interessante. A preservação do patrimônio ambiental é essencial, ainda mais agora, onde cada vez mais o ser humano se esquece e ignora a sua importância.
A visita foi essencial para a compreensão do conceito de Museu Território, e também poder ver a museologia sendo aplicada em locais onde eu jamais pensaria que fosse possível.
Las Cajas Españolas
Este documentário de 2004 relata a transferência de obras de arte do Museu do Prado durante a Guerra Civil Espanhola, para que fosse evitada a destruição durante a guerra.
sábado, 20 de junho de 2015
O profissional museólogo
O dia do Museólogo é comemorado em 18 de dezembro, coincidentemente com esta data, devemos lembrar que é regida a LEI No 7.287, no ano DE 1984. Esta lei regula o profissional Museólogo no Brasil, sendo assim para garantir a profissão de Museólogo é necessário ter alguma das próximas 4(quatro) qualificações, que são privativas para essa profissão: para os diplomados em Bacharel ou Licenciatura em Museologia, diplomados em Mestrado ou Doutorado em Museologia, dos diplomados no estrangeiro (que tem o diploma reconhecido em nosso país) e dos diplomados em outros cursos que contem com ao menos cinco anos de atividades técnicas de Museológicas (quando comprovados). É de responsabilidade do Museólogo, segundo a lei brasileira, dentre outras coisas, ensinar a matéria Museologia, organizar os museus e as exposições de caráter educativo e cultural, Solicitar o tombamento de bens culturais e seu registro, preservar e conservar o acervo do museu, planejar e executar serviços de identificação e cadastramento de bens culturais, promover estudos e pesquisas sobre acervos museológicos, prestar serviços de consultoria e assessoria na área de museologia. O Conselho regional de Museologia é encontrado na 3ª Região, com apenas o Rio Grande do Sul sendo componente, com sede em Porto Alegre, junto à ele é feito o registro da carteira da profissão, sendo esses enquadrados em uma das categorias acima, a carteira de registro servirá de prova para fins de exercício profissional e de documento de identidade e terá fé pública em todo o Território Nacional. Serão obrigatoriamente registrados nos Conselhos Regionais de Museologia as empresas, entidades e escritórios técnicos que explorem, sob qualquer forma, atividades técnicas de Museologia. As penalidades pela infração das disposições desta Lei serão disciplinadas no Regimento Interno dos Conselhos. Os Sindicatos e Associações Profissionais de Museólogos cooperarão com os Conselhos em todas as atividades concernentes à divulgação e aprimoramento da profissão de Museólogo.O ICOM (Conselho Internacional de Museus) apresenta um Código de Ética para Museus, este código afirma o compromisso contra o tráfico ilícito de obras, o apoio à restituição de bens culturais e o compromisso com o respeito pela diversidade cultural.
Ainda segundo o ICOM: “Os profissionais de museus devem observar as normas e a legislação vigentes, manter a dignidade e honrar sua profissão. Devem proteger o público contra comportamentos profissionais ilegais ou antiéticos. Todas as oportunidades devem ser aproveitadas para educar e informar ao público sobre o objetivos, finalidades e aspirações da profissão a fim de desenvolver uma melhor compreensão a respeito das contribuições que os museus oferecem à sociedade. Todos os profissionais de museu devem conhecer a legislação internacional, nacional e local vigente e as condições para sua aplicação. Devem evitar situações que possam ser interpretadas como condutas profissionais indevidas. Entretanto, podem se opor a práticas que lhes pareçam prejudiciais ao museu ou à profissão e colocar questões relativas à ética profissional.“ Segundo entrevistas com duas alunas e pesquisas feitas com alunos do curso, assim como a matéria museologia encontra-se em um campo impreciso eles creem que a profissão estava se realocando em um plano de mesmo gênero, um grande desejo de formandos dessa área é saber que cada museu existente abrigaria um museólogo, enquanto isto não ocorre o sentimento de esperança é grande pois afirma-se que mais de 90% dos alunos formandos encontra algo em sua área de atuação ou continua seus estudos com uma pós-graduação.
Assinar:
Comentários (Atom)




































