quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Museu de História da Medicina do Rio Grande do Sul (MUHM) e Centro Histórico-Cultural Santa Casa (CHC)

MUHM




          O Hospital Beneficência Portuguesa foi a segunda instituição médica de Porto Alegre. Teve seu primeiro paciente em 1853. Durante seus 10 primeiros anos de existência era privado, e atendia principalmente seus sócios.  Em 1873 ocorreu uma enchente e a instituição coloca-se a disposição para atender desabrigados e cada vez mais, no decorrer dos anos, o hospital vai se tornando aberto à população.
         O Museu nasceu a partir do Sindicato Médico de Porto Alegre (SIMERS). Em 2006 já dispunha de acervo, mas apenas em 2007 passa a localizar-se na Av. Independência, onde permanece atualmente. O MUHM dispõe da história da medicina do Estado, contendo em seu acervo apetrechos médicos e outros relacionados à prática da medicina, além de um acervo arquivístico e bibliográfico.

Algumas imagens: 







        
                                                           
                                 Centro Histórico-Cultural Santa Casa





A Santa Casa foi fundada em 1803, uma instituição filantrópica que atendia a comunidade. Muitas vezes sua própria história é confundida com a da de Porto Alegre, devido aos seus dois séculos de vida. Até o início do século XIX, a cidade não dispunha de nenhum hospital, sendo assim, a Santa Casa o primeiro de Porto Alegre. 
         O Centro Histórico-Cultural foi fundado em 2013, fica localizado nas casas anexas a Santa Casa, na Avenida Independência. Além das exposições, conta com uma biblioteca, teatro, salas multiplos usos. Comunica a história da instituição desde o início, até mesmo através de escavações arqueológicas feitas no terreno. 
 



segunda-feira, 16 de novembro de 2015

O Museu Joaquim José Felizardo


O Museu Joaquim José Felizardo, foi fundado em 1979, com intuito de guardar a história de Porto Alegre.



O Solar Lopo Gonçalves 

"Solar" era um tipo de residência construída para famílias abastadas no século XIX. Constituídos de um pavimento superior, destinados à área social e aposentos íntimos no andar térreo, e uma espécie de porão que abrigava os escravos. Lopo Gonçalves Bastos construiu o Solar na propriedade de seu sogro. Originalmente, o Solar possuía quatro cômodos: sala de visitas, um corredor que levava a dois dormitórios e uma sala de jantar. Passando para outras gerações, o Solar pertenceu à família Gonçalves Bastos até 1946.

O Museu
           
O prédio foi tombado em dezembro de 1979, e em 1980 iniciou sua restauração.  Então, em 1982, o Museu foi inaugurado. Chamado originalmente de Museu de Porto Alegre, teve seu nome modificado em 1993, por lei municipal, em homenagem ao historiador e criador da Secretaria Municipal de Cultura. Em 2007 foi reinaugurado, depois de passar por restauro, possuindo atualmente exposições que contam a história do desenvolvimento urbano de Porto Alegre. O Museu também possui um grande acervo fotográfico e arqueológico.

Algumas fotos:












terça-feira, 3 de novembro de 2015

O Mercado Público de Porto Alegre


A História

          O Mercado Público de Porto Alegre teve sua primeira versão em 1844, que ficava localizada na antiga Para do Paraíso, atual Para XV de Novembro. Devido à necessidade de uma melhor estrutura, é construída sua nova versão em 1869, onde fica localizada na atualidade. O Mercado sempre teve funções ligadas ao comércio da cidade, grande parte de suas mercadorias chegavam pelo lago Guaíba. Em 1912 ocorre o primeiro incêndio, queimando os chalés (bancas de venda) que eram feitas de madeira que, em consequência disso, mais tarde, passam a ser de metal. Nesse mesmo ano houve a construção do segundo pavimento, e foram adicionados na fachada elementos decorativos neoclássicos que permanecem até hoje. Ocorreram outros três incêndios, em 1979, 1979 e recentemente em 2013. Nas décadas de 1960 e 1970 foi alvo da tentativa de demolição, que por sua vez, a mídia e a população conseguiram mante-lo erguido. Entre 1970 e 1976, passou por restauração para recuperar sua arquitetura original e também ampliou o número de estabelecimentos comerciais.
                   
          Na época da construção do prédio, devido ao regime de Escravidão do Brasil, foi usada mão de obra escrava. Assim, o centro da cidade ao longo do tempo foi uma espécie de território negro, onde até hoje o Mercado exerce uma função religiosa. Devido à significação em todos os anos de sua história e cultura negra, hoje encontramos no centro dele uma espécie de símbolo, onde são feitas diariamente oferendas com moedas e balas de mel.